REDE SOCIAL
A rede que balança na varanda
A tenho como rede social
E a transmissão de dados de sua banda
Vai pouco além da extrema do quintal.
De relacionamentos é a demanda,
Mas em seu mundo nada é virtual:
Quem participa entra na ciranda
De fantasias num mundo real.
A rede é curta e a banda é estreita,
Mas quando quem visita nela deita
E ao balançar dos dados fica tonta,
São tantas ligações a unir um poro
Aos poros de outro corpo que ignoro
Se o servidor dos punhos dará conta.
Erigutemberg Meneses