FOGO-FÁTUO
Todo amor é real, não se inventa.
Quem finge ter amor engana a si,
Supondo tolo o outro e persistir
Na infame aleivosia que alimenta.
O falso sentimento se agüenta,
Enquanto a esperança existir,
Mas quando o desengano a consumir
O castelo de areia se arrebenta.
É que o amor, se foge à razão,
Não permite, ao domínio da emoção,
Manter-se o fogo-fátuo em suas piras.
Reage então o outro ao falso jogo
Das palavras, ao ver queimar o fogo
Dos gestos com o frio das mentiras.
Erigutemberg Meneses
Todo amor é real, não se inventa.
Quem finge ter amor engana a si,
Supondo tolo o outro e persistir
Na infame aleivosia que alimenta.
O falso sentimento se agüenta,
Enquanto a esperança existir,
Mas quando o desengano a consumir
O castelo de areia se arrebenta.
É que o amor, se foge à razão,
Não permite, ao domínio da emoção,
Manter-se o fogo-fátuo em suas piras.
Reage então o outro ao falso jogo
Das palavras, ao ver queimar o fogo
Dos gestos com o frio das mentiras.
Erigutemberg Meneses