MAR DE SOLIDÃO
O amor quando termina nos castiga
Com a desilusão e o desconforto
Do barco que o horizonte avista torto
E ruma aos rochedos em fadiga.
E sem à noite ter a luz amiga
A dar a direção certa do porto
O vento da suspeita leva o morto
Coração ao abismo da intriga.
O ciúme é o clímax do tormento
Sofrido pelo barco em tombamento
Sujeito às águas que a tudo invade.
O amor quando nos deixa à sorte avessa
Do mar de solidão nos arremessa
Contra o desespero e a saudade.
Erigutemberg Meneses
O amor quando termina nos castiga
Com a desilusão e o desconforto
Do barco que o horizonte avista torto
E ruma aos rochedos em fadiga.
E sem à noite ter a luz amiga
A dar a direção certa do porto
O vento da suspeita leva o morto
Coração ao abismo da intriga.
O ciúme é o clímax do tormento
Sofrido pelo barco em tombamento
Sujeito às águas que a tudo invade.
O amor quando nos deixa à sorte avessa
Do mar de solidão nos arremessa
Contra o desespero e a saudade.
Erigutemberg Meneses