VIDA EM ARREMEDO
Riscos no céu: será que
aviões
Cometas ou as balas
de um fuzil
Às mãos de imortais deuses
ou vilões
Hão de colher de mim
a vida vil?
Eu me escondo ao
fundo dos porões
De um castelo de louco,
o covil
Aonde aprisionado aos
senões,
Às dúvidas, do medo
fui servil.
Sendo assim jamais
fui passageiro
Nem mesmo ao ver no céu
um mensageiro
Da vida a desejar
pleno viver.
O destino o vi de mãos
às armas,
E por balas traçantes
vi os carmas
De minha alma um a um
morrer.
Erigutemberg Meneses
In Poesia Ré(bocada)