O TEMPO
O tempo nunca pára. Sempre avança
A noite sobre um dia que se finda.
A primavera nem chegou, ainda,
E o inverno é quase uma lembrança.
A vida com a grande relevância
De ser dentre as coisas a mais linda
É um perene ciclo e, na berlinda,
Mesmo sendo o que é, a morte alcança.
Não há como estancar nunca os ponteiros
Do relógio do tempo, tão ligeiros,
Renovando os instantes do viver.
Se a passagem do tempo não se evita,
Cultuemos felizes a bendita
Graça que é saber envelhecer.
Erigutemberg Meneses
O tempo nunca pára. Sempre avança
A noite sobre um dia que se finda.
A primavera nem chegou, ainda,
E o inverno é quase uma lembrança.
A vida com a grande relevância
De ser dentre as coisas a mais linda
É um perene ciclo e, na berlinda,
Mesmo sendo o que é, a morte alcança.
Não há como estancar nunca os ponteiros
Do relógio do tempo, tão ligeiros,
Renovando os instantes do viver.
Se a passagem do tempo não se evita,
Cultuemos felizes a bendita
Graça que é saber envelhecer.
Erigutemberg Meneses