BUCÓLICO
Ao derredor, somente, o arvoredo...
Numa manhã desperta em cicio
Assustaram-se os pássaros no estio,
Aos solfejos de nós sobre o lajedo.
Minhas mãos bolinavam o segredo
Oculto entre o monte bem macio...
De tua boca ouviam grito esguio
Onde o prazer marcava-se de medo.
E o teu gorjear de passarinho
Que intimidara os outros lá do ninho
Fizera-me o corpo derreter.
E tão intenso fora aquele dia
Que a passarada em plena harmonia
Cantara ao nosso amor, vindo a nascer.
Erigutemberg Meneses
Ao derredor, somente, o arvoredo...
Numa manhã desperta em cicio
Assustaram-se os pássaros no estio,
Aos solfejos de nós sobre o lajedo.
Minhas mãos bolinavam o segredo
Oculto entre o monte bem macio...
De tua boca ouviam grito esguio
Onde o prazer marcava-se de medo.
E o teu gorjear de passarinho
Que intimidara os outros lá do ninho
Fizera-me o corpo derreter.
E tão intenso fora aquele dia
Que a passarada em plena harmonia
Cantara ao nosso amor, vindo a nascer.
Erigutemberg Meneses