Lamber o chão por onde ela passa,
Engarrafar o ar que ela respira,
Degustar o suor que ela transpira
Ser o chiclé que a boca linda amassa...
É nisso que eu penso ao ver a graça
Do andar donde o olhar não se retira
E se transforma numa forte embira
De raios que à força ela enlaça.
Nessa menina cheia de trejeitos,
Habitante de sonho em muitos leitos
Vejo um problema que não há maior:
- Se comigo, ao acaso, se depara,
O riso aberto às faces se compara
Ao que de agrado dá a seu avô.
Erigutemberg Meneses