MINHA CRENÇA
Não há ninguém no meio dessa gente
Tão crédulo em deuses quanto eu.
Não é verdade que eu seja ateu
Por das religiões ser tão descrente.
Tenho passado a vida a criar ente
Na terra idolatrado e no céu.
Que culpa tenho, se por mais que tente,
Não creia nuns, se às faces cai o véu?
Os ídolos de barro não cultuo,
Porém, divina vejo a feição
Das mulheres no amor, quando as possuo.
Em meu credo o divino se encerra
Nos mistérios humanos como são
Os das estrelas que andam pela terra.
Erigutemberg Meneses
Não há ninguém no meio dessa gente
Tão crédulo em deuses quanto eu.
Não é verdade que eu seja ateu
Por das religiões ser tão descrente.
Tenho passado a vida a criar ente
Na terra idolatrado e no céu.
Que culpa tenho, se por mais que tente,
Não creia nuns, se às faces cai o véu?
Os ídolos de barro não cultuo,
Porém, divina vejo a feição
Das mulheres no amor, quando as possuo.
Em meu credo o divino se encerra
Nos mistérios humanos como são
Os das estrelas que andam pela terra.
Erigutemberg Meneses